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tens algo a dizer? A Minha sopa. Olá. Quem sou eu? Sou o cara da sopa. Já nem sei mais se sou um cara normal. Sou, com certeza, um cara comum, mais um. Acho que já não posso ser considerado muito novo, não cozinho mais na primeira fervura, mas também não sou muito velho ainda. Pelo menos pensar isso é agradável. As idéias, as de hoje pelo menos, ainda estão na cabeça. As de ontem não sei onde foram parar. Apesar de ser interessante acreditar que escrevo porque me dá prazer, já penso que escrevo quando me sinto sozinho. Apenas mais uma mídia. Estou em algum lugar, que não vem ao caso e neste momento posso estar, ou não, comendo sopa. Prove e me diga o que pensas. Mas vá com calma que a sopa pode estar quente, ou fria, ou não ser do seu agrado. Seja camarada. E lembre-se, é sopa, só sopa, nada mais. Não estrague o seu dia por causa da sopa. B Um aviso: A resposta é não. C Outras sopas C2 Estágio probatório de sopas
D Sopas passadas 03.2004 04.2004 05.2004 06.2004 07.2004 08.2004 09.2004 10.2004 11.2004 12.2004 01.2005 02.2005 03.2005 04.2005 05.2005 06.2005 07.2005 08.2005 09.2005 10.2005 12.2005 06.2006 06.2007 10.2008 09.2011
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sexta-feira, abril 09, 2004BODAS DE CERÂMICAOntem ouvi mais uma das bizarrices que me perseguem. Uma colega do trabalho tinha que sair mais cedo para buscar o presente de aniversário de casamento dos pais dela. Eles estavam fazendo 45 anos de casados e o pai deu de presente para a mãe uma reforma da casa, com direito a um banheiro renovado, todo branco. Entretanto ele não quis trocar as louças do banheiro e apesar de tudo ser branco, o vaso era o antigo vaso azul... A idéia dele de manter o vaso azul que já fazia parte da família perturbava a mulher e desencadeou uma crise privada... justamente por causa da privada. A filha resolveu dar de presente para a mãe, então, um vaso sanitário branco e comprou um vaso australiano. Aí vem a parte bizarra (como se dar uma privada de presente de aniversário de casamento fosse normal)... Ela comprou o tal vaso com sistema de dupla descarga ecologicamente correta e me contou sobre toda a tecnologia que precede o ato de despachar os dejetos... Os vasos são testados com cocôs falsos, feitos de farinha de trigo e aveia, imagino que em vários tamanhos, consistências e formas. Algo do tipo bolinhas, geléia, torpedos e a famosa versão anaconda pegajosa. O tal vaso dual economiza um bocado de água, e tem a descarga "xixizinho" ou "xixizinho mais bolinhas" que usa apenas três litros de água para despachar cargas leves. E a descarga semi-power, que usa seis litros para despachar produções mais respeitosas... Comparados com os 13 litros de uma descarga normal, fico a imaginar que a versão anaconda pegajosa, criada a feijoada com farofa e torresmo, e que só vai embora com uma novena rápida rezada ali no WC, seguida de 3 cargas de 13 litros nas fuças, deve rir da cara do vivente que aperta o botãozinho dos seis litros... Será que os australianos fazem cocô como ovelhas?
Esta sopa ficou pronta às 5:09 PM
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