Minha sopa. Olá. Quem sou eu? Sou o cara da sopa. Já nem sei mais se sou um cara normal. Sou, com certeza, um cara comum, mais um. Acho que já não posso ser considerado muito novo, não cozinho mais na primeira fervura, mas também não sou muito velho ainda. Pelo menos pensar isso é agradável. As idéias, as de hoje pelo menos, ainda estão na cabeça. As de ontem não sei onde foram parar. Apesar de ser interessante acreditar que escrevo porque me dá prazer, já penso que escrevo quando me sinto sozinho. Apenas mais uma mídia. Estou em algum lugar, que não vem ao caso e neste momento posso estar, ou não, comendo sopa. Prove e me diga o que pensas. Mas vá com calma que a sopa pode estar quente, ou fria, ou não ser do seu agrado. Seja camarada. E lembre-se, é sopa, só sopa, nada mais. Não estrague o seu dia por causa da sopa.
Estou blogando, pela primeira vez em um mac. Meu velho note se foi, e resolvi mudar de sistema. ainda estou tentando me achar, mas nao e tao complicado assim. Ainda preciso aprender a configurar o teclado, mas de resto esta tudo voando bem.
As malas estao prontas, faltam so uns trequinhos perdidos pra colocar dentro.
Como 'e tudo bonito aqui! Preciso achar os acentos nesse teclado. Japa, me ajuda!
duas horas depois:
Porque eu nao fiz isso (mudar pra um mac) antes hein???
"Uma maratona de ansiedade vai surgir em seu caminho. Alguma diversão pode ser experiementada no meio da desgraça. Se vire sozinho se ninguém puder ajudar."
MALDITAS POMBAS... E FALANDO MAL DE LIVROS QUE NÃO VOU LER
Eu avisei que isso ia acabar acontecendo. Eu estava intuindo.
Aliás, falando em intuição, o sucesso do metrô (que é o melhor lugar pra estudar tendências literárias por aqui) é o livro blink do Malcom Gladwell que fala sobre... tcharámmmm: intuição, ou, segundo a Charlotte Church das letras, 'o pensamento que te ocorre num piscar de olhos', daí o nome: dãã!
O livro é bonitaço, bem editado, tem uma capa muito chamativa e um nome que devia ter sido registrado como marca de alguma coisa há muito tempo. (Podia ser marca de creme pra hemorróidas... entra a voz do locutor: você acaba de ler uma piada ruim e fora de hora).
O livro é bonito, e só. Está cheio de paulocoelhices imbecis (eu sei, eu sei, isso é redundante). Entre elas está a teoria de que homens baixos nunca ocupam grandes posições... Err... que altura tem o Bush? e o Bill Gates? (Eu sei, eles não são exemplos de o que fazer com grandes posições, mas...)
Essas asneiras todas vêm entremeiadas de teorias bem velhacas importadas da área de psicologia devidamente fantasiadas de comercial de refrigerante. Resumo: uma grande porcaria que vai fazer mais uma vez o que todo livro de auto-ajuda faz: dar dinheiro pra editor e um pouco pra mais um escritor estilo 'ctrl+c-ctrl+v'.
Agora vou ali escrever um sobre como matar pombas com o poder da mente.
Update: Meu HD continua morto. Recebo noticias da caverna do Boris de que só saberemos do destino quando a extracao da imagem estiver concluída. Esse HD devia ter uns 500 Gigabytes e eu não sabia... Pelo tempo que está levando...
Update dois: Lá embaixo, na caverna, descobri que o servidor mestre do Centro se chama Gandalf e que os subservidores se chama Hobbits 1, 2, 3, 4 e 5.
Enquanto escrevo pela terceira vez as mesmas coisas, em outras palavras, pra um artigo que vai sair junto com os outros dois irmãos que eu mesmo escrevi numa revista, tentando que fique claro que é a mesma coisa, mas que é me dei ao trabalho de reescrever diferente pra cada artigo, estou ouvindo o CD 'O' inteiro, do sub-produto mais recente de hollywood, Damien Rice. O CD tem nome de espetáculo do Cirque du Soleil mas é bem mais triste. Mas é bom, e em dia de HD internado, semi-morto, só cantando com aquela voz lamuriosa do coro de 'Cold Water' pra ver se o HD acorda:
"ooooowwwwoooo... don't you know I love yoooouuuu... and I always have, allelujahhhh... will you cooome to meeeee...?"
Hehehhehee...
Ah! Mais uma de virundun... eu tenho certeza que o que a letra de Jane, do Barenaked Ladies diz é:
"I sang her songs while she dried my hair"
Mas a maioria, segundo o google, acha que é:
"I sang her songs while she dyed my hair"
Porque é que o cara ia deixar a namorada pintar o cabelo dele???
Se bem que cantar com o secador de cabelo ligado seria improdutivo...
Mas... quem disse que é com secador?
Mas, pensando melhor, se fosse com toalha, pelo menos no método 'mãe' de secar cabelo, não dá pra cantar...
Do jeito que a minha mãe secava o meu, quase arrancando minhas orelhas fora por fricção, não dava vontade de cantar...
Só pra começar a semana bem... mais um fevereiro se vai e leva junto ou hard drive, faz exatamente um ano que eu troquei o hd do notebook. Agora, que o gato escaldado tinha backup de quase tudo, estou pelo menos um pouco mais calmo. Vamos ver o que dá pra salvar, to indo pra caverna do Boris, o hacker russo que opera milagres.
BTW: Sem computador, arrumei as malas, encaixotei as tralhas todas, limpei o lixo todo, fiz fogueira de documentos na sacada e defumei a casa toda em uma só manobra de mestre.
Vi filmes: Shattered Glass, muito, muito bom mesmo. Vale a pena ver. Requiem for a dream: pesado, mas interessante se voce gostou de Rush e não gostou de Traffic. Anything Else. Pela primeira viz vi um filme inteiro do Woddy Allen sem acabar o filme me odiando. Me surpreendi com o Jason Biggs e achei a história bem bacaninha.
Se pra cada merda que eu penso morresse uma pomba, as calçadas seriam mais limpas, passarinhada seria um prato exótico e o Greenpeace estaria fazendo campanha prá me sedar... indeterminadamente.
Muito bom o sistema de endereçamento dos correios, online, com gerador de código de barras nas etiquetas para colocar nas cartas ou encomendas. Muito bom, é a nossa FedEx. Que não deixa nada a desejar. Os correios do brasil são muito bons mesmo. Visite o endereçador clicando aqui.
Não me importo com remakes, mas eles me irritam um pouco quando vem disfarçados de filmes fresquinhos. QUando vi Alex e Emma, não fazia a menor idéia de que era totalmente inspirado, pra não dizer um remake com alterações desnecessárias, de um filme que por acaso estou vendo agora na TV. Paris - when it sizzles, de 1964, com o William Holden e a Audrey Hepburn. O filme que estou vendo agora, me deu a sensação de 'deja-vu' e dai fui pro imdb, que confirmou a versão moderna como inspirada neste. Mas eu, sinceramente, quando vi o primeiro, com leitura de créditos e tudo, não percebi a referência. Bem, o original, com Audrey Hepburn (aos 35 anos de idade), sem desmerecer Kate Hudson, é muito bom, porque a gente não consegue tirar os olhos da Srta Hepburn na tela, e porque o humor inocente e limpinho foi feito para manhãs de domingo.
Pergunta um: Eu sou o único desinformado que não sabia que o David Bowie e a Iman eram casados e felizes há anos?
Pergunta dois: Já viram 'A garota de ouro (é esse o nome?)' (Million dollar baby?). Triste, mas muito bom.
Pergunta três: Sempre que vejo Audrey Hepburn, me pergunto. Essa mulher comia?
Mas paga feliz... Eu vivia rindo dos meus pais, que namoraram durante sete anos até casar. Eu, hoje, comemoro oito felizes anos de namoro. E o casamento só vem em um pouco mais de dois meses.
Demorei, porque sou mesmo um desligado, mas cedi, finalmente, aos conselhos da Deise que sempre me disse pra ir ler a Denise, que a Denise escrevia muito bem, que ela adorava a Denise... pois bem, lá fui e recomendo que você também vá ler o ótimo Síndrome de Estocolmo.
Sábado passado, no dia do meu aniversário, sentado num bonde, eu observava um garotinho, que devia ter em torno de treze anos.
Observava e pensava: estou aqui, completando 29 anos, e olhando pra esse menino, lembro das inseguranças, das incertezas e das angústias que acompanham a gente quando a gente tem treze anos, e penso que não gostaria de voltar atrás e penso que estar mais velho é bem bom mesmo.
Penso que a escola da vida é uma escola boa, que ensina alguns bocados de coisas das mais variadas maneiras. Ensina coisas que fazem com que a gente - pelo menos as 'gentes' normais... acho eu - não sintam saudades da infância e adolescência perdida, a tal aurora da vida, que os anos não trazem mais... ainda bem!
Síndrome de Peter Pan? Tá doido! Não sou do time que acha que aquele intervalo entre os 12 e os 18 foram os melhores anos da vida. Aliás, estou inclinadíssimo a acreditar que essa fase que se iniciou lá pelos 25 está sendo, disparado, a melhor de todas.
Entendo que os métodos da tal escola da vida, talvez não pareçam, numa primeira olhada, os mais didáticos, os menos traumáticos ou os mais apropriados, mas os resultados, para o bom aluno (pelo menos eu acredito que qualquer um que saiba aprender com os erros, e com a scacetadas, seja um bom aluno), são positivos, e nos fazem passar de ano com um sentimento bom, de dever cumprido, e com uma satisfação que só a gente mesmo consegue sentir, e que não dá mesmo pra explicar.
É bom, e isso basta.
Ouvindo músicas, que é o que eu faço praticamente o dia inteiro, recolho algumas pérolas, de pensamentos e poesias de outros, que levo pra minha vida, e divido aqui com voces alguns que falam disso, de viver, de envelhecer, ou, colocando em palavras melhores aos ouvidos de todos, falam de progredir, de caminhar... ou seja, de vida e de aniversários, que nada mais são que celebrações da vida. Entao aqui vao duas que me vem à telha agora...
Sobre a vida e viver a vida:
"Since then it's been a book you read in reverse
So you understand less as the pages turn
Or a movie so crass
And awkardly cast
That even I could be the star."
Pink Bullets - The Shins
Sobre envelhecer:
"Nothing unusual, nothing's changed;
Just a little older that's all"
Amie - Damien Rice
Estoy mui honrado con lo conbite, para runtar-me a lo muirrico time de ispanoparlantes que estan a escribir en lo blog mira la qualidad. En berdad, io me conbidé, e fui acetcho, por las chicas, porque jo menti que era mui guapo...
Pero ahora, que ejas me acetcharam, posso contar la berdad: que soi muy feo.. mui, mui feo... pobrecitas, foran enganadas por un guapo paraguajo... un guapo, que en berdad, es feo, mui feo.
e de ahora adiante, solo boi a escribir en espanol en aquejo blog, lo mira la qualidad para que os ledores de acá, no se pongan a reclamaren mutchíssimo.
Ma que guapo esta esto... muy hermoso, muy inteliHente, muy creatibo e diviertido. Mira la, e aprienda como !espanol es mui facil!. Despues, no esqueça de disser a los chicos que te gusta mucho.
Y BIBA LAS BACAS!!!
SE VOCÊ AINDA PRETENDE LER O CÓDIGO DA VINCI, NÃO LEIA O SEGUINTE POST, ENTITULADO:
MAS VEJA SÓ QUE GRANDE PORCARIA!!!
Porquê!? Por quê razão, ó meu santo Onofre da humanidade perdida, best sellers são sempre, sempre, sempre, uma grande decepção? Será por causa da espera, da expectativa, da idealização pré-concebida por nós leitores, que fazem com que a gente se decepcione sempre???
Acabei de ler, depois de meses com o livro em cima da mesa de cabeceira, o tal O Código Da Vinci...
Gostei muito da compilação de toda a informação histórica e dos detalhes artísticos e arquitetônicos que o Dan Brown colocou ali.
Gostei da criatividade dele - já conhecida de outros livros, anteriores ao tal Código, mas que não lhe encheram tanto os bolsos - em manter a história atraente, em amarrar os capítulo muito bem, mas dessa vez, ele segurou as pontas apenas até a metade do livro... Precisamente até a hora em que as personagens saem do Louvre. Ah... aquele sabonete...
Depois disso... com sabonete, e muitos milagres, a coisa degringola de tal maneira que cheguei a ficar ofendido.
Odiei a péssima, imbecil e inapropriada tradução. Péssima, péssima, péssima... aliás... como descreve a 'brilhante' figura que fez a 'coisa': ficou 'barra pesada'.
Odiei o fato de que o autor, deliberadamente, trata o leitor como um idiota durante significativos DOZE capítulos. No mínimo doze!!! Ou você não sabia quem era o Mestre, pelo menos ali no meio do capítulo 85 ou, se você nunca leu um romance policial na vida no final do 86...? Hein?
Bah, aqueles capítulos entre o 85 e o 98 me deixaram muito, muito indignado!
Literalmente puto da cara (abrindo uma excessão nesse blog de respeito!)
Minha raiva, que se concentrava 90% na tradutora imbecil e apenas 10% no autor, se dividiu igualmente entre ela e o Dan Brown durante o decorrer daqueles doze infelizes capítulos de mistério. Mistéééério...
Dali em diante, a coisa so piora. Só piora mesmo, em progressão geométrica... A impressão que se tem é de que os personagens, por osmose, vão ficando mais inteligentes a cada minuto, e mágicos! Eles estão absorvendo a inteligência do leitor, que está emburrecendo à força, a cada página que vira... Ou vai me dizer que você também não conseguiria abrir um críptex, tirar um pergaminho de dentro de um cilindro de vinagre e guardá-lo no bolso, sem antes fechar o criptex novamente, com o cilindro de vinagre sendo colocado no lugar, sem causar nenhum dano ou barulho, disfarçadamente, enquanto olha pela janela e tem devaneios sobre o útero mais santo do mundo? "Fala sério..."
Acabei o livro enraivecido e embasbacado ao mesmo tempo.
E daí, me vieram à cabeça, toda a série de infelizes comentários que eu ouvi e li de pessoas que leram o livro, acharam o máximo dos máximos, durante os últimos meses.
Como eu ainda não tinha lido, e portanto preferi não opinar, ouvi, registrei e calei-me. Agora aquelas frases me voltam à mente, e resolvi colher as seguintes pérolas, que serão agora, divididas com vocês e respondidas na versão 'tolerância zero' que me é peculiar, mas não pública:
Comentário infeliz número 1:
(Lá pelo capítulo 100, a mocinha exclama, na beira da praia, fechando o livro e fazendo olhos de surpresa, enquanto levanta os óculos de sol, e pula da cadeira, alterada e emocionalmente abalada)
-"Nossa! As duas histórias se juntam no final?"
A resposta:
Anta paralítica acéfala!
Você começou o livro pela metade?
Seu cérebro só registra os últimos dois capítulos lidos, ou você é mesmo mais uma analfabeta funcional???
Comentário infeliz número 2:
(entre um grupo de amigos, outra pobrezinha - que leu todos os livros da Maryan Keys, e aguarda ansiosamente o próximo - o que já denota o grau de imbecilidade - declama, em voz alta, ao terminar o livro:)
-"Nossa, esse livro é maravilhoso! Imperdível!!! Amei!!!"
ps.:a cena é de beira da praia também, afinal, o que combina mais com esse livro, do que:
- uma ode ao sol e seus ritos de masculinidade,
- mulheres sensualmente vestidas, desfilando lentamente pela areia alva,
- areia alva, símbolo da pureza - a não ser pelo cocô do cachorro da barraca do lado, aquela camisinha usada e a colônia de bicho-de-pé que se multiplica na sua morneza
- e crianças, símbolos do fruto do ventre da deusa - correndo atrás do moço do carrinho de sorvete, babadas de suco de uva de caixinha da testa até o umbigo?
A resposta:
Imbecil, imbecil, imbecil! Prive a humanidade de suas opiniões infelizes, conserve sua reputação de levemente inteligente e por favor, cale a boca! A falsa impressão de que seu QI é maior do que o de uma ostra vai ser arruinada!
E agora as infelicidades na internet - que pelo menos não ouvi ao vivo:
(esse primeiro ainda descreve o cenário, e acusa, na forma de uma mensagem subliminar, que fez um curso de leitura dinâmica: "Fui pra piscina e, em menos de quatro horas debaixo do sol, li O Código Da Vinci de cabo a rabo.") reparem no MENOS de 4 horas: fazendo as contas, dá duas páginas por minuto, sem tirar os olhos... e ele diz:
"O final me foi bastante imprevisível e eu jamais teria adivinhado a identidade do culpado. Além disso (...), adorei o final não-hollywoodiano: o culpado foi descoberto e singelamente preso ao invés de, sei lá, morrer se atirando de um penhasco e o mocinho se salvando em cima da hora, etc etc."
A resposta:
Ahã... ahã... Imprevisível? Final não-hollywoodiano? Ah... e, mediga uma coisa, o seu cérebro estava tomando banho de piscina enquanto você lia... Ou será que você leu o livro errado... Ou pulou umas páginas prá bater o record de leitura? Confere lá se tem os olhos da Mona Lisa na capa? Acho que você leu outro livro...
E na internet também tem essa infelicidadezinha:
"-...também terminei de ler budapeste do chico buarque e o tão falado o código da vinci de dan brown, os dois são ótimos!"
A Resposta se resume a somente uma observação: coitado do Chico!
Mas aí, quando estava para perder as esperanças, dou de cara com pérolas negras, pérolas de ironia, da boa, como essa:
"Códigodavincização
E lá estava na vitrine da livraria: "O Código Da Vinci". Best Seller. Ao lado dele, "Interpretando o Código Da Vinci". Ok, mas logo atrás tinha o "Para Entender o Código Da Vinci". E meio do lado tava o "Revisitando o Código Da Vinci", colado com "Da Vinci: o Código", isso um pouco acima de "Um Olhar Apurado Sobre o Código Da Vinci", que se você comprasse vinha com o "Pequeno Dicionário de Termos do Código Da Vinci". Claro que você não pode deixar de ler o "Código Da Vinci: Roteiro Original Para Cinema" e "Código Da Vinci, Edição Revisada e Comentada", que saiu pouco antes de "Recodificando Da Vinci" e "Rocky VIII: 12 Rounds com o Código Da Vinci" e o livro de receitas "Temperos e Sabores do Código Da Vinci", obra ligeiramente inspirada em "Código Da Vinci, Forno e Fogão", que em geral acompanha o manual prático "Feng Shui do Código Da Vinci, A Receita da Felicidade Para Seu Lar", do mesmo autor de "I Ching e Tarologia Sob a Ótica do Código Da Vinci". Claro que uma obra de tal vulto merece detratores, então logo saiu "Desmistificando o Código Da Vinci" e "O Código Da Vinci é uma Bobagem - Erros e Contradições do Código Da Vinci". Mas nada detém o apelo do Código Da Vinci: recentemente saiu o CD "Trilha Sonora Para Sua Leitura do Código Da Vinci" e "Música Inspirada no Código Da Vinci Para Bebês" e "Baleias Jubarte Cantam o Código Da Vinci", além de "Familiarizando seu Cão com o Código Da Vinci" e o clássico imediato da proctologia "O Código nas Pregas de Da Vinci - Análise Profunda do Comportamento Anal do Maior Artista Renascentista". Mister T lançou "Autobiografia Não Autorizada Pós-Código Da Vinci" e Madonna vem com o livro infantil "Da Vinci Code: Sex and Salvation Through Leather Pages", ainda sem tradução para o português. Já está no prelo o romance infanto-juvenil "Harry Potter e o Código Da Vinci: a Aventura Continua". É esperar pra ver."
Ótima, escrita pelo Theo, no blog Ódio. Adorei as "Baleias Jubarte Cantam o Código Da Vinci" e o "Familiarizando seu Cão com o Código Da Vinci". Grandes sacadas!
E descobri que tem mais um monte de gente que não gostou.
Ufa!
Pelo menos, não me sinto tão sozinho...
E quanto à beira da praia?
Gosto muito, muito mesmo, mas em termos de literatura e opiniões literárias está mais para ...uma social-democracia, onde imbecis se refestelam revelando suas vergonhas, ingenuamente. Tudo cercado de muita areia branca, muito tanquinho, muito silicone e muita azaração, que é pra ficar um cenário bonito.
Nesse exato momento, ao vivo, em Punxsutawney, Pennsylvania, Phil, a marmota mais famosa do mundo, protagonizou o evento de mídia número um do mundo pelo 119 ano. Phil, a marmota meteorologista, agorinha as 7:31 da manhã, na capital meteorológica do mundo, viu sua sombra e preveu mais seis semanas de inverno pela frente.
-Ahã... sim... interessante.
-Hein?
-Mmmm... (coçando o queixo) muito perspicaz de sua parte.
-Pois bem, foi exatamente o que eu disse.
-Compreendo, e entendo seu ponto de vista.
-Pfff...
Mudando de assunto:
Qual é o professor de História da Arte que definiria seu ano como 'barra pesada'.
Vai traduzir mal assim na ponta do barril!
Amanhã vou descobrir o que diz o original.
Com os 'ôtro' (verídico):
"Probrema, é o que a gente tem. Pobrema, é quando é com os 'ôtro'. Simples!"
