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tens algo a dizer? A Minha sopa. Olá. Quem sou eu? Sou o cara da sopa. Já nem sei mais se sou um cara normal. Sou, com certeza, um cara comum, mais um. Acho que já não posso ser considerado muito novo, não cozinho mais na primeira fervura, mas também não sou muito velho ainda. Pelo menos pensar isso é agradável. As idéias, as de hoje pelo menos, ainda estão na cabeça. As de ontem não sei onde foram parar. Apesar de ser interessante acreditar que escrevo porque me dá prazer, já penso que escrevo quando me sinto sozinho. Apenas mais uma mídia. Estou em algum lugar, que não vem ao caso e neste momento posso estar, ou não, comendo sopa. Prove e me diga o que pensas. Mas vá com calma que a sopa pode estar quente, ou fria, ou não ser do seu agrado. Seja camarada. E lembre-se, é sopa, só sopa, nada mais. Não estrague o seu dia por causa da sopa. B Um aviso: A resposta é não. C Outras sopas C2 Estágio probatório de sopas
D Sopas passadas 03.2004 04.2004 05.2004 06.2004 07.2004 08.2004 09.2004 10.2004 11.2004 12.2004 01.2005 02.2005 03.2005 04.2005 05.2005 06.2005 07.2005 08.2005 09.2005 10.2005 12.2005 06.2006 06.2007 10.2008 09.2011
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quarta-feira, maio 11, 2005A MALDIÇAO DA PORTA ROTATORIAEm consequência das atribulações do mundo moderno - muderrrno - uma série de criações chegaram a todos nós por pura necessidade de adaptação da sociedade. Adaptação porque precisamos de segurança, ou mais francamente, porque estamos cagados de medo dos assaltos, dos roubos, dos tiroteios e dos sequestros. Entre as funções de seguranças, vigias, cercas elétricas, carros à prova de balas, vidros duplos, triplos, e o escambau, alarmes, gps's, sensores de movimento e câmeras de segurança, que dizem todos estar aí para ajudar, manter todos mais seguros e à salvo da guerra das ruas, uma invenção não me convence nem um pouco quanto à sua utilidade: a desgraça urbana, a maldição do século, a porta rotatória. A porta rotatória é um estorvo. A porta roda, apita, e tranca. A porta tem um sensor, que detecta desde a chave do carro até a fivela do cinto. Ninguém entra com metal nenhum, vai tudo pra tal caixinha. E daí, o cidadão que anda por aí com guarda chuva, celular, palm, notebook, cabo de rede, cabo de telefone, mini-mouse, bateria extra, carregador do celular, mp3-player, chave do escritório, chave de casa e mais um punhado de moedas, tem que, cada vez que chega num banco, no correio, ou onde quer que tenham inventado de colocar uma porta dessas, esvaziar toda a pasta dentro da micro-caixinha acrílica, sob os olhares esparramados do segurança e das doze pessoas que aguardam para entrar, atrás de você. Eu já chego avisando ao segurança que quero que ele fique ali do lado da caixinha, enquanto eu entro pela porta rotatória, e que ele garanta que todos os meus pertences serão mantidos em segurança na caixinha acrílica enquanto eu passo pela tal porta. Mais da metade dos seguranças se entedia com a função de esvaziar todos os conteúdos metálicos da pasta e acaba deixando que eu passe sem precisar colocar tudo aali dentro. Mas e daí eu pergunto: qual a segurança que este dispositivo acaba dando, se basta você carregar um mundo de quinquilharias metálicas para que o cara abra a porta mesmo que ela continue apitando...?
Esta sopa ficou pronta às 6:10 PM
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