Minha sopa. Olá. Quem sou eu? Sou o cara da sopa. Já nem sei mais se sou um cara normal. Sou, com certeza, um cara comum, mais um. Acho que já não posso ser considerado muito novo, não cozinho mais na primeira fervura, mas também não sou muito velho ainda. Pelo menos pensar isso é agradável. As idéias, as de hoje pelo menos, ainda estão na cabeça. As de ontem não sei onde foram parar. Apesar de ser interessante acreditar que escrevo porque me dá prazer, já penso que escrevo quando me sinto sozinho. Apenas mais uma mídia. Estou em algum lugar, que não vem ao caso e neste momento posso estar, ou não, comendo sopa. Prove e me diga o que pensas. Mas vá com calma que a sopa pode estar quente, ou fria, ou não ser do seu agrado. Seja camarada. E lembre-se, é sopa, só sopa, nada mais. Não estrague o seu dia por causa da sopa.
"Where is the moment we needed the most You kick up the leaves and the magic is lost They tell me your blue skies fade to grey They tell me your passion's gone away And I don't need no carryin' on
You stand in the line just to hit a new low You're faking a smile with the coffee to go You tell me your life's been way off line You're falling to pieces everytime And I don't need no carryin' on
Cause you had a bad day You're taking one down You sing a sad song just to turn it around You say you don't know You tell me don't lie You work at a smile and you go for a ride You had a bad day The camera don't lie You're coming back down and you really don't mind You had a bad day You had a bad day
Well you need a blue sky holiday The point is they laugh at what you say And I don't need no carryin' on
You had a bad day You're taking one down You sing a sad song just to turn it around You say you don't know You tell me don't lie You work at a smile and you go for a ride You had a bad day The camera don't lie You're coming back down and you really don't mind You had a bad day
(Oh... Holiday...)
Sometimes the system goes on the blink And the whole thing turns out wrong You might not make it back and you know That you could be well oh that strong And I'm not wrong
So where is the passion when you need it the most Oh you and I You kick up the leaves and the magic is lost
Cause you had a bad day You're taking one down You sing a sad song just to turn it around You say you don't know You tell me don't lie You work at a smile and you go for a ride You had a bad day You've seen what you like And how does it feel for one more time You had a bad day
Had a bad day"
Férias-zinhas-com-trabalho. Mas férias...zinhas... Anyway.
Em tempos de campanha para a proibição do comércio legal de armas e munição - e não DESARMAMENTO como muitos imbecis teimam em falar - cabe dizer que eu, sendo um cara totalmente da paz, e que nunca pretende comprar uma arma
SOU CONTRA A PROIBIÇÃO! VOU VOTAR NÃO!
E quero dizer que nunca ouvi tantas imbecilidades reunidas, tanta gente expondo sua ignorância em público, e tanta gente se deixando fazer de massa de manobra como nessa 'campanha'.
Isto servirá para duas coisas: piorar a situação de segurança da nossa sociedade e expor a ignorância escondida de alguns que tinham conseguido fingir até agora.
Matar em Porto Alegre, virou mais uma coisa banal. Assaltos à mão armada são o assunto prá iniciar conversa: "Ouviste sobre a mulher que mataram na Álvaro Alvim?" "Sim, mas pior foi aquela advogada que mataram na Protásio, quando parou pros amigos mijarem." "Pois é, mas teve uma médica que se salvou por pouco ali na Praça Maurício Cardoso." E por aí vai. Sequestros na frente do Juvenil toda Sexta e Sábado. Assalto na Osvaldo Aranha a toda e qualquer hora. Tiros e em saída de banco das 10:00 as 16:00... Isso sem falar no de sempre: CD player, estepe e celular. Prá isso já tem até formulário padronizado na delegacia. Aqui em casa já virou rotina: à noite, só se anda de táxi, o carro não sai da garagem. Não pelo carro em si, mas pelos tiros que os caras que querem levar o carro facilmente disparam, sem cerimônia. Como diz o Firpo: "Cada barbaridade se coloca como o ápice num processo cumulativo, só para nos darmos conta, na semana seguinte, que há um outro ápice, e mais outro, e mais outro." É isso... está foda.
Porto Alegre em dia de passe livre tem outra cara. Pior, bem pior do que o normal.
A zona sul é outra cidade. Prá quem quiser praticar um pouco de balonismo, sugiro o Machry Para saber aonde fica e etc e tal, visite o site deles clicando em www.machry.com.br
Bom apetite. E cuidado com o brado retumbante. Salve, salve.
Veja só, os EUA, afinal de contas não é o que se imaginava... Tem enchente, tem pobres, miseráveis, doentes. O governo não dá comida, não dá água, não consegue resolver o problema. O sistema de saúde falido colapsou. Onde está o belo país dos livres e bravos. Onde está o grande presidente. Onde está a igualdade. Cadê o presidente, o grande presidente americano. E porque será que o exército americano não foi ajudar? Ah... eles estão ocupados matando gente mundo à fora.
Cai a máscara, para eles mesmos, finalmente.
Pobres das pessoas que estão sofrendo, mas só espero que não se mande ajuda daqui. Pensem de mim o que quiserem.
O menino Odorico, na festa de Tadeu, onde reune-se a quase totalidade da bandidagem pobre do Falabella: "Se cair uma bomba nesta casa agora, todos os problemas da Baiúca estão resolvidos"
Gabeira poderia ter usado uma adaptação dessa frase no seu embate com Severino, referindo-se à câmara.
E... será que não têm fonoaudiólogo em Brasília? O Lula assim nervosinho como anda, ceceia mais do que o normal. Hiperceceiância Ansiosa. E aqui, deste lado, ansiogênica...
Melhor mesmo é a mala da Berstinha-Sol, que vai prá cadeia, enfim!
já vou...será? eu quero ver, o mundo eu sei não é esse lá. por onde andar? eu começo por onde a estrada vai e não culpo a cidade, o pai. vou lá andar. e o que eu vou ver? eu sei lá.
não faz isso esse drama, essa dor! é que a sorte é preciso tirar pra ter. perigo é eu me esconder (em você). e quando eu voltar? ah, quem vai saber... se alguém numa curva me convidar eu vou lá que andar é reconhecer, olhar
eu preciso andar um caminho só, vou buscar alguém que eu nem sei quem sou
eu escrevo e te conto o que eu vi e me mostro de lá pra você. guarde um sonho bom pra mim.
o poeta rodrigo amarante - um cara que estava feliz, ontem, em porto alegre- los hermanos
A- Professor, não consigo achar nenhum artigo na internet sobre o que eu quero estudar... P- Deixa eu ver, que assunto queres estudar? A- Pneumonia por aspiração. P-E escreveste ali, no campo de busca, as palavras 'pneumonia' e 'aspiração'? A- Sim, olha aqui:
P olha para a tela e lê: 'PINEUMUNIA' 'ASPIRAÇÃO'
P-Acho que ali tem um erro de digitação... A-Eu sei, mas já tentei corrigir e não acho nada mesmo assim... P- Deixa eu ver se ajudo... tira aquele 'i' e troca o 'u' por 'o'.
Clic, clic, clic, clic, clic... (...)
A-Professor, continuo sem achar nada... Olha aqui...
A IMPORTÂNCIA DO RÍMEL® PARA O DESENVOLVIMENTO DA HUMANIDADE
Olhando para os longos cílios da Maria Dorotéia tenho um pensamento mega-ultra-hiper-super-giga-imbecil - se é que isso existe - e concluo: Sem o rímel®, nunca teríamos sabido que aquele rato cor de telha, que usa rímel® é na verdade a namorada do Jerry, que aquele papa-léguas que faz bip-bip e corre como o outro, mas usa rímel®, é uma moça, que aquele outro rato , sem a saia de bolinhas e a fita na cabeça é a namorada do Mickey e que aquele pica-pau que rebola, mas está usando rímel® é uma pica-pau-fêmea, e não o pica-pau (querendo pica-pau). Bah!
A vida nas novelas é tão irreal. A mulher-fillardis-com-a-mãe-na-rua está grávida do recém-maurício-namorado, ex-mattar-casado, que está cheio da dúvida sobre voltar ou não com a ex-bloch-mulher, e mesmo assim, fica toda felizinha com a notícia da gravidez.
E enquanto isso, o mal dos chifres faz mais uma vítima, dessa vez na mansão dos bogari...
Essa mudança na musiquinha do Criança Esperança deve estar deprimindo a galera que não tem amigos...
"Ter um amigo, quem é que não tem um amigo?"
Onde já se viu isso?
Estava viajando, aproveitando o verão fora de época prá trabalhar mais... hmmpf. Ah, e rebatizamos o cachorro... Concluímos que Lili era um nome muito breguinha, e que além disso, a pobrezinha não entendia porque as repreensões por fazer as necessidades no lugar errado e as chamadas prá brincar eram tão iguais: "Quem fez Xixi!?" e "Vem aqui Lili!"
Resumindo, foi rebatizada, agora se chama Maria Dorotéia, a Madô, em homenagem à novela favorita dela. Bom fim de domingo. E a vida é boa!
Inconscientes é um 'baita' filme! Uma daquelas histórias bem escritas, com personagens interessantes, trama fechada e belos cortes. Rolamos de rir com aquela psicanálise toda ali, fazendo piada na nossa frente. Recomendo prá quem gosta de histórinhas bem-humoradas, com um pouco de mistério, um fechamento genial. Além disso tem Dr. Alzheimer, Dr. Freud, e um monte de gente louca, como a gente.
Provocação, que no original se chama The door in the floor, título que não entrega tanto a história do filme, é um daqueles despretenciosos-ótimos. Vi o filme no ano passado, mas lembro que vale muito a ida ao cinema. A sequencia final, onde se descobre porque o nome do filme é (no original, já disse..) The door in the floor vale todo o filme caso você ache tudo uma grande porcaria.
Compramos essa Yorkshire, achando que era uma Yorkshire Terrier. Descobrimos que fomos enganados, nos venderam uma Yorkshire da Tasmânia...
A cachorrinha falava como um papagaio. A cachorrinha foi tosado e se transformou numa lontra. A cachorrinha tinha muitos amigos cachorros. A cachorrinha pescava nas poças de água da inundação do sonho. Acho que estou pensando demais nessa cachorrinha.
Reunião + casa + corrigir trabalhos = fim das férias. Como diria Fito: "me fue"
O novo Willie Wonka dá mais medo que o original. É meio louco por-demais. Mas é um bom filme. Ruim foi não ter achado uma cópia legendada em Porto Alegre, e tivemos que assistir com as dublagens e a criançada que vem de brinde com uma cópia dublada... Tosco ver que as músicas dos anões foram transformadas em bizarrices modernosas, mas mesmo assim o filme tira bom proveito das novas tecnologias. Mas eu prefiro o original, ainda.
No mais, só um friozinho, uma festa para ir e outra, e outra...
Conhecer um blogueiro em sua versão carne-e-osso é daquelas coisas estranhas. Ainda mais quando é um dos grandes, como o Mauro, lá do taxitramas. Conversamos durante menos de dois minutos ali no portão, agora há pouco. Não falei nada que prestasse, acho que fiquei nervoso. Sempre é tempo de me retratar: Foi um prazer Mauro!
Os números que o IBOPE não revela sobre os Brasileiros:
11% dos entrevistados estão participando de um transe coletivo induzido pela novela América.
17% vive num universo paralelo, onde a Xuxa não tem um retardo mental, corrupção não existe, e neva na serra gaúcha.
24% dos brasileiros são clones surdos do Jatobá.
30% mora com o Michael Jackson na Terra do Nunca, e portanto nunca ouviu falar do PT, nunca viu o Roberto Jefferson, nunca viu um político corrupto e acha que aquele publicitário careca é o Mestre Yoda, que desbotou e perdeu as orelhas.
16% bebe, acha que está tudo bem e que é feliz, quando na verdade falta é leito em hospital psiquiátrico.
2% não acredita em nada, nem no IBOPE, e preferiu não opinar.
A boba-mor, boazinha como sempre, fala para a boba-amiga-número-4, songa-monga e ranhenta, que apesar de ter dezessete empregos, não consegue pagar o aluguel e foi despejada:
"Amiga, agora você já tem onde ficar, pode trazer todas as suas coisinhas, você não vai mais dormir na ruazinha!"
"Você sabe, claro, que os silêncios sociais têm texturas variadas e essas texturas informam muita coisa." David Wallace em Breves Entrevistas...
Buenas, o silêncio dessa manhã de férias - a segunda e última na verdade - foi inicialmente quebrado pelo som de uma furadeira penetrando o concreto, de forma assustadora. Pulei da cama. Daí vi que ela já tinha saído. E eu nem tinha visto. Era cedo, mas ela sai cedo. Passei um café, li um pouco de um livro, fui até o jornal. Liguei o rádio. Desliguei o rádio, coloquei o CD da trilha sonora de I am Sam pra tocar e fiquei com vontade de escrever aqui quando ouvi o silêncio entre 'Mother Nature's Sun' e 'Golden Slumbers'.
Um silêncio. Tranquilo. Destes que a gente só ouve vez que outra. Um silêncio de textura boa, suave, leve, morno. Que eu enchi de música com o piano de 'Golden Slumbers' e a voz limpa de Ben Folds.
Bom dia, agora já de dia. Enjoy the silence, but not too much.
Mas, é isso, um aniversário... Estranho por já fazer um ano. E também por só fazer um ano. Estranho por ser verdade, por ter sido comigo, por eu estar aqui, depois disso, 'comemorando' esta estranha, estranhíssima data. Vou dormir e acordar para este dia, que há um ano, mudou todos os meus. Boa noite. Bom dia.
Estou aqui, como Rudolf, a rena do nariz vermelho, em virtude de uma espinha na ponta do meu pedúnculo antiestético de grosseira massa...
A Lili gosta de novelas. Menos daquela da índia branca, que ela acha sem graça. Aliás ela me disse que acha aquela abertura muito pobrinha. Com aqueles efeitos tosquíssimos das rosas se abrindo em espelho. Gosta muito da novela das sete. Mais pelas gritarias e pela cartela de cores do figurino do povo do beco da Baiúca. Ela chega a latir quando aparecem as irmãs da Ademilde. A das oito ela acha chata. Me contou que não entende muito bem, que não gosta de bois e que acha a Déborah Secco uma chata. Menina de opinião.
E agora ela me olha e canta: "Rudolf, the red nose reindeer, had a really shiny nose!"
A dança: Entra ministro, sai ministro, tudo igual sob o mesmo céu azul. Viajo para uma cidadezinha do nordeste, a convite do ministério, um desses com-ministro-sem-ministro. Reuniões, decisões, promessas. Nada de mensalão, mas um clima tenso de uma equipe de Brasília, que trabalha sério, e que sofre os respingos da dança. respigos pra todo lado, estamos aqui, esperando que o outro ministro começe mesmo na trabalhar para que possamos dar seguimento ao nosso trabalho. Na verdade continuamos trabalhando, mas sem saber o que vai ser. Dançamos a dança, sem ouvir muito bem a música.
Os pobrinhos: Quanto ao nordeste, me supreende sempre a diferença. Um tanto pela riqueza de culturas desse nosso 'mega-país', muito mais pelas infelizes e injustas condições de vida das imensas maiorias nessa nossa 'megda-de-país'. Acho que acho que usei uma palavra muito forte, mas não vou apagar, deixo ali, esperando me arrepender cada dia mais de tê-la usado. Fica ali, por enquanto. Insondável país de dimensões continentais, um país que é mais de um, em todos os sentidos, de muitos povos e de várias línguas.
Um livro: Estou lendo Breves Entrevistas com Homens Hediondos, do David Wallace. Das boas coisas que li nos últimos tempos. Um estilo de escrita único, mas com uma tradução beirando o medíocre. Yogi bear é Zé Colméia, senhor tradutor e não Urso Yogi. Só pra começo de conversa.
Confusão... depois da semana mais fria do ano - até agora - em que eu estava no lugar mais vazio e frio do estado... no pior hotel do estado, comendo a pior comida do estado, e trabalhando feito uma mula para o estado, finalmente estou de volta.
Temos uma filhinha agora, a Lili, um yorkshire terrier de 52 dias. Uma figura. Ontem deu um susto no pai e teve que ir ao médico. Cheguei de uma reunião e ela estava meio estranha. Mas já foi tudo resolvido.
As aulas acabaram, fiz todos os exames e os alunos até que não foram tão mal assim.
Quinta tem prova ainda, mas para os meus alunos do pós-graduação que, espero, não me decepcionem... vamos ver. Semana que vem viajo a trabalho, e na outra viajo de novo, pra outro lugar, a trabalho de novo.
Onde está a verdade e onde está a mentira? Amentira virou verdade? Diante dos vídeos e telefonemas gravados os acusados batem no peito e berram: “É mentira!”. Parecem existir dois brasis: um Brasil roído por ratos políticos e um outro Brasil povoado de anjos e “puros”. E o fascinante é que são os mesmos homens. O povo está diante de um milenar problema fisiológico (ups!) — isto é, filosófico: o que é a verdade? O que é a mentira? A verdade são os crimes evidentes que a PF descobre ou os desmentidos dos que os cometeram? No Brasil, acaba sendo o discurso do poder vigente. A anomalia do Judiciário protege a “verdade/mentira” (no Brasil formam uma unidade dialética), com o lema de que “o réu é inocente até que se prove o contrário”. Tudo bem, só que aqui nada prova nada nunca: nem o cheque assinado na Suíça, nem a conta nas Ilhas Jersey ou a evidência do roubo no TRT paulista (lembram?).
Nossas “verdades” institucionais foram construídas por 500 anos de mentiras. Portanto, virou uma razão de Estado a proteção à mentira brasileira inventada pela secular escrotidão portuguesa, que criou o DNA dos canalhas que vemos hoje na TV negando tudo. Se a verdade aparecesse em sua plenitude, nossas instituições cairiam ao chão. Mas tudo está ficando tão claro, insuportável, que, talvez, tenhamos de correr esse risco de quebra, apesar do perigo de que a direita virá correndo restabelecer a paz “da verdade das mentiras”. Por isso, o governo acha que é necessário proteger as mentiras para que a falsa verdade do país permaneça.
O presidente entra dizendo que vai usar a verdade para combater a mentira e logo, logo, está usando a mentira para fazer valer sua nova “verdade”.
Lula diz: “Eu dou cheque em branco ao Roberto Jefferson”. Sabemos que é mentira, pois Lula pensa: “A verdade não pode ser dita; preciso da mentira para que o sistema não caia, para que o PT não se esfacele e para que eu me reeleja. Eu minto em nome de uma verdade maior!” FHC usava os ladrões também, mas lhes impunha sutis limites; o PT despreza a democracia “burguesa” e abriu a porteira com desdém pelos ladrões e ficou prisioneiro deles, sem contar os neoladrões petistas.
Lula mente para si mesmo, achando que só defende a “causa do povo” — que, aliás, é um pouco “verdade”, pois está defendendo sua própria causa, porque, afinal, ele é “do povo”, ou melhor, “era”, antes de subir na vida, ostentando sua saga de vendedor de picolé em Santos até beijar deslumbrado a mão da imperatriz do Japão.
Vejamos outro símbolo do momento: as lágrimas de Suplicy no Senado, assinando a CPI. Foram lágrimas de crocodilo ou lágrimas de verdade? Par ou ímpar? Bem... começou como mentira, passando a perna nos companheiros de partido que iam assinar. Foi oportunista ou sincero? Talvez as duas coisas? Agora, faturando o desprestígio do governo, parece verdadeiro e está eufórico, fazendo cooper .
E o Genoino? Quando acusa o FHC pelo caso da pasta rosa, sabe que está mentindo, que aquilo foi uma chantagem, mas acredita na mentira “de esquerda”.
E as fazendas imaginárias do Jucá, que continuam produzindo? E os 40 mil caminhões do mogno arrancado da Amazônia com papéis falsos? E o caso do IRB, com o ex-presidente Lídio Duarte, herói por três dias, desafiador dos corruptos que voltou atrás no depoimento? Qual o verdadeiro Lídio, o corajoso ou o covarde? E o magnífico, o insuperável Mauricio Marinho, dos Correios, que confessou seus roubos para o vídeo? Que prazer perverso deve ter tido naquele orgasmo de verdades, revelando suas mentiras?
E o José Dirceu? Qual o verdadeiro Dirceu? O velho bolchevista que se disfarçava em nome do socialismo ou o Dirceu “democrático”? Dirceu é pelo Palocci ou não? Dirceu viveu clandestino dentro da própria vida, com operação plástica em Cuba, durante quatro anos de casamento. Qual era o verdadeiro? O falso marido ou o revolucionário em campanha?
O próprio Dirceu talvez não saiba. Para os comunas clássicos, a vida real não é verdadeira. Sua missão é algures, mais além da vida “burguesa”. Pensam: “A vida como a conhecemos é uma mentira; logo, a verdade está onde ela não está, além dessa realidade careta, feita de esposa, filhos, casa. A verdade é algo que não existe ainda e que nós, até mentindo, poderemos um dia atingir”.
E o assassinato de Celso Daniel — óbvio que ulula (não o Lula), “ulula” à nossa frente pela trapalhada ridícula que foi, visível a olho nu — que foi logo abafado para que a verdade do que aconteceu não atrapalhasse a verdade do que ainda não aconteceu e que será, um dia, a “luminosa” apoteose do PT, salvando a pátria dos idiotas que acreditam na mentira do tempo presente e que não sabem sonhar com a utopia do operário-Cristo subindo ao céus?
E o meu ídolo, meu megastar , o fascinante Roberto Jefferson, o Pavarotti do PTB? Onde está sua verdade? Está no elefante do passado, quando comia na mão do Collor, ou estará no Jefferson de hoje, de barriga operada, magro, cantando ópera para o Lula ? Onde estará esse homem impalpável? Está no “rolha de poço” ou no Fred Astaire? Aliás, há algo em comum entre a operação plástica de Dirceu e a de Jefferson: ambos se esconderam dos outros e de si mesmos. Os dois queriam ocultar o passado: um revolucionário e o outro, digamos, patético, do “Povo na TV”. Jefferson fez uma espécie de autocrítica na imprensa: “Eu era brutal, dava tiro; depois me curei, emagreci e hoje canto óperas!”. Quando virá a autocrítica de Dirceu? Jefferson e Dirceu também são ubíquos: os dois estão em toda parte. Não há um escaninho do Executivo em que Dirceu não se meta e não há uma estatal na qual Jefferson não tenha cumbuca. E os dois lutam contra a CPI; um não quer a CPI para que a verdade “revolucionária” não sucumba; e o Jefferson, para que não se descubra que continua voraz, “comendo” de tudo, apesar da cirurgia do estômago. Dirceu engordou — era um gato nas passeatas de 67 — e Jefferson emagreceu, mas continuou um gato.
É hoje, mas devia ser sempre, todo dia, toda hora. Eu não quero essa fumaça na minha cara, no meu nariz, no meu pulmão, no meu sangue. Eu não quero me drogar por tabela. Se for pra ser stupid, que seja por vontade própria. Pelo menos hoje, não fume nem por tabela, não tolere cigarro, fale sobre o vício, exija respeito, conscientize as pessoas. Leia sobre os malefícios do tabaco aqui, aqui e aqui.
Das coisas do sul que mais me deixaram saudades durante os tempos no freezer, a música é uma delas. Nunca fui grande fã de ninguém especificamente, mas sempre gostei muito do povo mais jovem. E nesse ritmo, tinha saudades do rádio daqui (apesar da ótima Jack FM, lá do freezer) e tinha muitas saudades da ipanema. Só ela (e o alemão Vitor Hugo) pra tocar Paisagem Campestre do Nei Lisboa numa terça-feira pela manhã. Bom demais!
(incrível como o cérebro da gente tem um folder só pra essas velharias)
Ele nasceu de uma família de classe média alta, se é que essa classificação ainda existe, e estudou em escolas famosas, mas medíocres, como muitas. Passava as tardes e noites em salas de bate-papo e em blogs e fotologs retardados onde exercitava sua desvirtuação da língua portuguesa. Aprendeu a criar programinhas executáveis viróticos que envia por e-mail para os trouxas que não conseguem olhar para a seguinte página, supostamente enviada por alguma revista de grande porte, e perceber que ela foi escrita por um analfabeto funcional:
"Quarta, 25 de maio de 2005, 18h31
Tornado no interior de SP pode ser de categoria F3
"Assita as imagens imprecionantes"
O tornado que provocou estragos na cidade de Indaiatuba, no interior de São Paulo, pode ser da categoria F3, segundo Mônica Lima, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. A meteorologista explica que o fenômeno é classificado de F1 (180 km/h) a F5 (510 km/h) de acordo com a intensidade dos ventos. "Pelos estragos que o vendaval provocou, acredito que seja um F2 ou F3", diz a especialista. Segundo ela, o Brasil nunca teve um tornado F3. "O que vimos é realmente surpreendente", observou.
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É a maeor conssentrasao di erro di portuges por métro cuadrados.
Sim, cedo demais. Só pra descobrir que a conexão com a internet não funcionava. Ia ler o jornal, mas não deu certo... Daí resolvi o problema e fui finalmente me interar sobre os acontecimentos do dia.
Entre o caos em São Paulo e na Bolivia, por motivos diferentes, deparei-me com a notícia da volta da Caloi 10. Ri, lembrando que esses dias um colega deixou um bilhete na porta do outro com o famoso 'não esqueça a minha Caloi'. Foi o post it despretencioso mais divertido da sexta-feira passada. A nova-velha Caloi 10, agora com 12 marchas, e não 10, vai custar 900 pilas. E não vai se chamar Caloi 12.
Esse cinza que sobe pelas paredes e se mistura com a paisagem da cidade me lembra Toronto. Mas é o velho conhecido cinza de Porto Alegre. O cinza frio, molhado e aconchegante de uma cidade que espera pelo inverno para poder reclamar dele. Como muitas. Como todas. Como todos.
Desde sempre as mulheres queixam-se de que os caras transam, viram para o lado, e dormem. A queixa em geral vem recheada de adjetivos, como insensível, canalha, egoísta e etc.
Pois foi descoberto, recentemente, por um grupo de cientistas que os homens, após completarem uma relação sexual, sofrem de uma estranha síndrome, que dura cerca de 35 minutos e que explica o fato de não responder-mos aos vossos apelos por uma conversinha amiga depois da transa. Pois observou-se que além do intenso relaxamento ocasionado pela descarga adrenérgica, os indivíduos do sexo masculino, após o coito, apresentam uma severa redução da capacidade auditiva, denominada de hipoacusia. Por esse motivo, a síndrome pós-coital, teve o sintoma adicionado ao seu elenco de manifestações, sendo o mesmo denominado de 'hipoacusia pós-coital', que significa 'reduzida capacidade auditiva após o coito'.
É devido à hipacusia pós-coital que nós homens temos a facilidade de pegar no sono após o ato consumado. O silêncio que nos envolve, em consequência da redução fisiológica de nossa capacidade auditiva facilita a indução de estados de sonolência e justifica o que vem sendo observado há anos.
Resta aos cientistas investigar as causas da hipoacusia pós-coital. Algumas linhas teóricas acreditam que possa ser uma adaptação da espécie, visando a manutenção de uniões estáveis onde apenas um dos parceiros esteja insatisfeito, uma vez que protege o homem, num momento de plena satisfação, das mazelas do universo anorgásmico feminino.
Aguardaremos novas informações a respeito e aceitamos dicas e sugestões.